segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sei lá. Que o dia amanheça. Que a noite acabe. Que tudo isso termine. Qualquer coisa. 
E toda noite antes de dormir eu peço a Deus pra que cuide de você.
Ela: Comecei a namorar ontem.
Ele: Fiquei sabendo, você entrega essa carta para o seu namorado?
A carta: “Cuida dela. Cuida quando ela falar que tá triste, faça a ficar feliz nem que você tenha que usar um nariz de palhaço. Ela vai dizer que te odeia quando ela quiser ouvir que você a ama. Preste atenção nela, no jeito que ela sorri primeiro de um lado quando tá sem graça e comente sobre a cor do esmalte dela. Ela gosta de te dar mordidas, mas não a deixe morder. Comece uma briga pelo qual é mais forte, mais alto, mais bonito e depois diga que a ama. Deixe ela sem graça e por favor, ela gosta de coca e de tênis. Diga a ela que eu ainda a amo e diga a ela que ela fica linda de blusa roxa e sinceramente? Toda infelicidade do mundo pra vocês. Com amor, o cara mais feliz do mundo só por ter visto ela sorrir.” 
E me perdoa o excesso. De palavras, de choro, de sentimento. É que eu transbordo mesmo. Em tudo. Em todos. Nasci com o barco furado então tive que aprender a navegar em águas profundas. E fiquei densa, indo sempre ao fundo de mim, de você, de tudo que me toca.


Você escolhe. Ou enxuga essas lágrimas, se levanta e continua porque a vida não para aqui. Ou fique aí chorando, esperando que alguém venha enxugar suas lágrimas e te levante. Mas vou te dar uma dica, é capaz que esse alguém que você espere pra te erguer, nunca chegue.